quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
FÉRIAS... ESTOU CHEGANDO
PROGRAMA BLITZ TV...
Programa que tem a mesma intenção do programa nacional CQC, mas nque nem mesmo por isso deixa de ser um programa inteligente e inovador pelas bandas de cá.
Está de parabéns a emissora, que recebeu o programa; está de parabéns a revista BLITZ, que levou conteúdo da revista para a televisão; e estão de parabéns os apresentadores, que são talentosos. EM ESPECIAL, o cloves, que um garoto que eu conheço. É um menino que está começando na televisão e já mostra todo esse talento!
PARABÉNS! PARABÉNS! PARABÉNS!
OBS: não liguem para as fofocas, os fuxicos e, principalmente, para a inveja de alguns.
VÃO EM FRENTE! ESTOU NA TORCIDA!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
VOLTEI...
MUITAS COISAS aconteceram desde a última postagem e isso já explica a minha ausência por aqui... trabalho na faculdade, na universidade, em casa... enfim, muita coisa me tirou o tempo necessário para estar aqui, MAS.... voltei.
VAMOS AO QUE POSSO RELATAR...
Primeiro, o programa APERTE O PLAY foi muito bom! É claro que todo mundo estava nervoso ( como toda estréia e como todo programa ao vivo)... e por conta disso, algumas coisas deixaram de ir ao ar, mas nada que tirasse o brilho da iniciativa e do programa em si.
Segundo, e esse é mais recente e, infelizmente, triste. Um tio muito próximo não está mais com a gente... e apesar de saber que isso faz parte... é difícil aceitar.
Não consegui ainda viajar para ver minha família ( primos e tia)... e isso ainda me deixa mais triste.
Era uma pessoa querida e que me deu muita força.... e muita alegria.
Pois é, "pessoas"... a vida continua só que com uma saudade enorme..
Pronto! Feitas as explicações é hora de trabalhar (e isso é o que mais me afasta daqui). Algu[em tem que trabalhar nessa vida.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
CANSADA...
ESTOU NO TWITTER
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
PEC DA EXIGÊNCIA DO DIPLOMA
OLÁ, amigos advogados
OLÁ, amigos da área de saúde
OLÁ, amigos publicitários
OLÁ, SOCIEDADE!
Hoje, estava com esperanças de que a EXIGÊNCIA DO DIPLOMA PARA JORNALISTA iria voltar ao seu lugar de honra, ou melhor, voltaria a ser cobrado e valorizado por todos. MAS, faltou "quorum" para a votação. Por isso, a PEC do Dep. Paulo Pimenta (PT-RS), fica para depois.
Falta de de quorum!!! ISSO é para deixar qualquer cidadão indignado e, no caso específico de nós jornalisras, para nos deixar IRRITADOS!
Um colega que está aqui do meu lado até tentou justificar a falta de quorum alegando que os deputados estão a "caça" de voto para o próximo ano. POXA!!! vamos resolver um problema imediato que está causando PREJUÍZOS a profissionais e a própria sociedade? Vamos tentar resolver uma coisa de cada vez e a vez é essa: EXIGÊNCIA DO DIPLOMA PARA UM MELHOR TRABALHO JORNALÍSTICO A FAVOR DA SOCIEDADE!!!
Como disse a Dep. Raquel Teixeira, o jornalista não aprende as técnicas de construção de uma reportagem mais também, disciplinas que o ajudam a entender a economia, a religião, a filosofia, a ética. “O jornalista não tem só que ter clareza na escrita, qualidade de narração, ter senso de diagramação, ter domínio da linguagem e da gramática. Ele tem que entender de economia, de religião, de filosofia e, acima de tudo, ter comportamento ético, buscar a verdade. Acho que os cursos de jornalismo são o caminho. Se não estão fazendo isso, vamos repensá-los, mas acho que são o caminho para essa formação necessária”.
A decisão do Congresso precisa ser rápida para evitar a falta de qualificação traga prejuízos premanentes a educação, aos que jornalistas e a sociedade porque, DIGO E REPITO: o jornalismo não pode ser analisado sem fazer a relação com a sociedade. Sem jornalismo de qualidade o que vamos ter é uma sociedade limitado pela falta de informação de qualidade.
Congresso mostra que podemois acreditar nessa Casa.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O texto do Piza é mais um prova de que o jornalismo precisa mudar. E não falo somente do jornalismo cultural, falo mesmo em relação a tudo!
Precisamos escrever com a vontade de informar e atender os desejos do público; e, em alguns casos, escrever com a vontade de não cumprir o desejo do público quando esse mesmo público quer ver/ouvir/falar/escrever "coisas bestas" ou "banalidades".
Como jornalista, precisamos não voltar no tempo para saber o que é jornalismo, precisamos é descobrir um novo jeito ou um jeito interessante de seduzir o receptor nos NOSSOS tempos modernos.
A solução, as vezes, não está no passado! Está no olhar atento no próprio presente!!
Jornalistas, vamos escrever melhor e mais!!!Vamos escrever bem! Vamos seduzir o leitor apressado, preguiçoso, maluco, enfim, vamos seduzir com informações boas e inteligentes.
VALEU PIZZA!
Existe público, sim
Daniel Piza
O jornalismo cultural vive um momento contraditório. Há vários aspectos da vida contemporânea que apontam para sua valorização, mas o que de fato se vê é a perda de seu tônus, de sua qualidade. O principal aspecto é a presença cada vez maior das atividades culturais no cotidiano das pessoas de diversas classes.
Dos anos 90 para cá, com DVD, CD, MP3, internet e outras tecnologias, as artes como a música e o cinema fazem companhia a elas nas situações mais inusitadas do dia a dia. A quantidade de eventos em grandes cidades é tal que os leitores, ouvintes e espectadores querem do jornalismo que os oriente, que os ajude a filtrar o que ver ou não ver. Mas ele tem falhado. Está alinhado com a mentalidade publicitária, da "divulgação", e rebaixado à prestação de serviço, de escassa criatividade.
Lembro um tempo, nos anos 80, em que a TV dava as novelas e em seguida os enlatados americanos (Magnum, Casal 20 etc.). Hoje há vários programas brasileiros de boa qualidade, de A Grande Família até minisséries literárias, e a TV por assinatura oferece dezenas de canais com algumas séries americanas ou até europeias de muita qualidade, como Roma ou John Adams, da HBO. A TV melhorou muito. O número de salas de cinema, ao contrário dos prognósticos, voltou a crescer. Com os iPods da vida é possível baixar músicas de todos os gêneros para escutar no carro, na ginástica, no metrô. As grandes exposições são frequentes nas capitais do mundo todo, assim como os shows e concertos dos melhores intérpretes internacionais. E a internet permite acesso não apenas ao que é feito hoje, mas também a quase tudo que já se fez, com vídeos no YouTube, bibliotecas digitais etc. Ter acesso a ótimas publicações estrangeiras, como livros e revistas, também ficou ao alcance do mouse.
No entanto, o jornalismo cultural não consegue dar conta dessa oferta quantitativa e qualitativa de produtos e acontecimentos culturais. As resenhas se limitam a fazer resumos comentados por meio de alguns adjetivos. As colunas adotaram o tom da crônica, da conversa "engraçadinha", e são em geral escritas por personalidades, não por intelectuais ou jornalistas realmente cultos. A reportagem cultural praticamente saiu do mapa, exceto por um perfil aqui, outro ali. Mesmo revistas que se pretendem sofisticadas, no Brasil, demonizam o ato da opinião, a postura crítica; preferem contar histórias pitorescas. E a internet, que seria a libertação das pequenas e dissonantes vozes abafadas pela "mídia mainstream", não tem nada que se pareça com o jornalismo independente ou nanico dos anos 70; no fundo, parecem todos ressentidos pelo fato de não estar numa grande vitrine de papel.Mas no cenário internacional há muitos exemplos de resistência, de um jornalismo cultural que não faz concessões ao tal "leitor médio", esse desconhecido.
É um jornalismo que parte do princípio de que nomes como Shakespeare, Rembrandt ou Beethoven não são verbetes de enciclopédia, mas criadores vivos que muitas pessoas continuam a absorver e admirar com fervor ― porque sentem prazer diante da riqueza e vivacidade de suas obras, não porque é obrigatório ou chique. Antigos bastiões como New Yorker, Times Literary Supplement e New York Review of Books continuam mantendo seu alto padrão. Mesmo a internet tem sites como More Intelligent Life, Edge e Slate, além de blogs temáticos ou generalistas. No caso da New Yorker, revista que dá ênfase aos textos, isso tem significado um aumento de vendas: são mais de 1 milhão de exemplares por semana. E por quê? Entre outros motivos, porque tem poucos concorrentes. E porque seleciona seus assuntos, de modo cético e charmoso. O nome disso costumava ser jornalismo cultural.
Você pode alegar que, apesar da explosão de mídias e acervos, as pessoas continuam ou estão cada vez mais preguiçosas intelectualmente, apressadas demais para ler algo que tenha mais que quatro parágrafos ou trate de assuntos que exigem dos miolos. Mas sempre foi assim e a tarefa do grande jornalismo cultural é exatamente contrapor esse conformismo, seduzir o leitor e fazê-lo pensar sob diferentes ângulos. Os exemplos estão aí para mostrar que isso é possível.
Um crítico como James Wood, agora atuando na New Yorker, é um antídoto contra aquele tipo de frase que diz "Não existem mais Edmunds Wilsons" ou, na versão brasileira, "Ottos Marias Carpeaux"... Existem, sim, com as diferenças de tom e abordagem que a mudança dos tempos exige.Mais importante ainda é que o jornalismo cultural perceba que não está à altura nem mesmo da produção cultural de sua época. Em todos os momentos fundamentais da cultura, o debate em revistas e suplementos foi causa e efeito desses momentos.
Desde a Inglaterra do início do século XVIII, quando a Spectator era lida por todos os homens e mulheres civilizados de Londres, até o movimento modernista de 1922, que se espelhava na Klaxon, o jornalismo refletia o vigor das artes e ideias. Hoje existe, sim, um público bem-informado e requintado que leva uma vida cultural ativa ― ouve jazz no iPod, vai a exposições em outros países, frequenta as grandes livrarias, assiste a documentários no cinema ― e que pode, portanto, ser capturado pela crítica bem elaborada, pela entrevista bem pensada. Desde, naturalmente, que elas sejam feitas.
[Originalmente publicado na revista Continente Multicultural, em abril de 2009, gentilmente cedido pelo autor.]
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
ELEIÇÕES UESPI
Tenho alunos excelentes no campus de Picos que não podem ficar a mercê da solidão, da exclusão de direitos, da omissão dos gestores quanto a investimentos na educação, da privação de um ensino de qualidade onde teoria e prática se completam na própria IES.
Um instituição que se diz PÚBLICA não pode colocar uma despesa de quase 2 mil reais para que os alunos tenham a prática de telejornalismo e jornal impresso!!! ISSO É UM ABSURDO! Independente da situação financeira de cada aluno, este está lá e tem o DIREITO (e não um benefício) de ter um laboratório de TV, um laboratório para veículos impressos, um laboratório para fotojornalismo, um laboratório para jornalismo online, enfim, ELES TÊM O DIREITO DE ESTUDAR DE FORMA GRATUÍTA E DE QUALIDADE!
Nenhum aluno vai aprender a prática de jornalismo no mercado de trabalho. O aluno tem que aprender é na Faculdade, é na Universidade... O mercado de trabalho quer é receber profissionais já capacitados e não alunos mal formados, que não conseguem praticar nada do que aprenderam dentro da sala de aula.
E além dos laboratórios, faz parte da boa educação ter PROFESSORES CAPACITADOS NA ÁREA E COMPROMISSADOS COM OS ALUNOS E COM A INSTITUIÇÃO. Um concurso público para profesor efetivo da UESPI é uma saída!!! Muitos dos concursos para professores substitutos só trazem para a instituição professores que só querem ganhar dinheiro ( mesmo pouco é melhor do que nada), e fazer currículo para depois de dois anos, procurarem algo melhor em termos de salário e estrutura para trabalhar.
Chega de medidas paliativas para a educação que está nos campi da UESPI no interior.
A MUDANÇA é urgente e precisa para que a UESPI cresça com qualidade e, principalmente, para que os alunos que estudam nesta IES tenham a chance de lutar por uma vaga no disputado e exigente mercado de trabalho com as mesmas ccondições de outros estudantes, que contam, na sua IES, com estrutura física e professores qualificados.
MUDAR significa trocar, alterar, modificar, transformar, variar. Então, o que temos, hoje, não é bom!!! PRECISAMOS MUDAR e não MANTER!!!
Alunos, professores, funcionários, todos que fazem parte da UESPI precisam participar da eleição. Prestem muita atenção nos candidatos!!! A hora é de decisão e para isto, precisamos agir com segurança.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Anos 50, Frank Sinatra e In The Wee Small Hours
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
último dia da semana....
Hoje, a Mariane Salerno e Felipe Gutierrez fecharam com chave de ouro a Semana. Muitas perguntas foram feitas e TODAS foram protamente respondidas.
Depois do bate-papo, foi a vez da tietagem: fotos - abraços - mais fotos e mais fotos. E mais uma vez, a comunidade da semana não teve do que reclamar.
Mas, como eu disse lá em cima... acabou... e a saudade ficou!
Vamos esperar pelo próximo ano!!!
Ah! QUERO DEIXAR AQUI O MEU ABRAÇO BEM FORTE A TODOS QUE PARTICIPARAM DA ORGANIZAÇÃO DA SEMANA DE COMUNICAÇÃO. FOI UM PRAZER TRABALHAR COM VOCÊS.
Agradeço também a participação dos alunos da UESPI DE PICOS, que deixaram as dificuldades de lado e vieram para cá para trocar idéias e emocionar a professora. (Foi a maior prova de carinho que já tive como professora!!!)
VALEU!!!! FOI MUITO BOM...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
3ª DIA DA SEMANA DE COMUNICAÇÃO...
PROGRAMA RADIOLA... É SHOW!!!!
INFORMAÇÃO E MÚSICA FAZEM PARTE DO PROGRAMA, QUE HOJE TEM UMA NOVA LOGOMARCA!! O RADIOLA É SUCESSO E TEM FUTURO. COMO FUTURO TAMBÉM TEM OS ALUNOS QUE O REALIZAM!!
OBRIGADA! PELA LEMBRANÇA!! FIQUEI MUITO FELIZ!!!
CONTEM COMIGO!!! ESTOU AQUI! PARA FAZER ISSO MESMO: INCENTIVAR ESTUDANTES QUE QUEREM SER GRANDES PROFISSIONAIS DA COMUNICAÇÃO!! E , A CADA PROGRAMA, TENHO A CERTEZA DE QUE ESTOU FAZENDO A COISA CERTA PORQUE O RESULTADO É SEMPRE MUITO BOM.
PARABÉNS!!
OBS.: MUITO KEYLANE, JÉSSICA E VINÍCIUS.... TÁ VENDO COMO É BOM PRODUZIR NA NOSSA DISCIPLINA!!!!
OBS2: FIQUEI INFORMADA E AINDA ME DIVERTI COM OS CLIPS... DEPOIS DA ClAÚDIA LEITE... QUERIA IR PARA A BALADA EM PLENA MANHÃ.... BOM DEMAIS!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
2º dia da Semana de Comunicação
Hoje, é o primeiro dia das OFICINAS e dei uma passada em algumas sala para comprovar que os oficineiros vão ter que trabalhar também muito porque os alunos estão perguntando MUUUIIITTTOOOO!!! E isso é muito legal só comprova a vontade deles de aprender e trocar idéias.
As salas com os GDs também estavam lotadas... o debate não pára nessas salas.
A palestra magistral foi com o apresentador Amadeu Campos, que falou sobre "Audiência e Faturamento". O ginásio estava lotado e o jornalista respondeu várias perguntas desde de imparcialidade até como faz para conseguir sucesso depois de 10 anos no ar.
A noite foi finalziada com muito humor... Amauri Jucá e Dirceu Andrade fizeram todos sorrirem do início ao fim... FOI UMA FESTA.
Agora, deixa eu ir dormir... até amanhã
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
SEMANA DE COMUNICAÇÃO... 1º DIA!
A Semana de Comunicação do CEUT começou!!! E começou muito bem!!! No primeiro dia (05) além do credenciamento, nós fizemos muitas inscrições... já temos mais do que no ano passado. São quase 500 pessoas participando dessa segunda edição da Semana. QUE BOM!!! MUITO BOM!!!
No primeiro dia, nós começamos com documentários, às 15horas; às 17horas, começaram as palestras. A primeira, muito esclarecedora, foi sobre a GRIPE H1N1 ( a tal da gripe suína! coitado do porco que levou a fama!!!). A palestra foi ministrada por representantes da Saúde da Prefeitura Municipal de Teresina. É a Semana de Comunicação no trabalho de alerta para evitar a nova gripe.
Depois, foi a vez da palestra "redes sociais virtuais" com o PC PIAUÍ.
A noite terminou por volta das 21:30 com a certeza de que a 2ª edição da SEMANA DE COMUNICAÇÃO DO CEUT vai ser boa demais!!!
ah! eu já ia esquecendo: a semana abriu com a alegria de todo começo de evento e essa alegria AUMENTOU com o aniversário da nossa Coordenadora do curso de Comunicação, Maria Helena ( a que está no alto do texto)
É HOJE... II SEMANA DE COMUNICAÇÃO DO CEUT
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
No jornalismo não há fibrose (artigo publicado no JB de 30/8)
Esse texto foi uma aluna ( mara vanessa - 4º bloco de jornalismo - CEUT), que me enviou e achei ótimo porque é sinal que estou despertando mais interesse nos meus alunos sobre JORNALISMO. ISSO É MUITO BOM!!
Dêem uma olhada nesse texto com muito carinho.... se vc. for jornalista ( estudante - amante - profissional - simpatizante...) tentem entender que o nosso trabalho não tem nada a ver com a falsa acusação de que somos fofoqueiros e que por isso, "escrevemos fofocas". Se isso no afeta e nos incomoda, então, pensem que o mesmo sentimento também faz parte do cidadão que vê o nome e a imagem arrasados na imprensa.
Cuidado! Jornalista!!! Não estamos fora do mundo dos erros e por isso também somos culpados... mas, podemos sempre aprender com erros e com isso: ERRAR MENOS EM RELAÇÃO A TODOS.
No jornalismo não há fibrose. O tecido atingido pela calúnia não se regenera. As feridas abertas pela difamação não cicatrizam. A retratação raramente tem o mesmo espaço das acusações. E quando tem, a credibilidade do injustiçado dificilmente é restituída, pois o erro fica marcado no imaginário popular. Quem tem a imagem pública manchada pela mídia não consegue recuperá-la completamente. Vamos lembrar o caso da Escola Base para exemplificar este raciocínio. O dono da instituição de ensino foi acusado de pedofilia, teve seu nome publicado nos jornais, mas acabou inocentado. Entretanto, vale perguntar: mesmo sabendo que o dono é inocente, quem matricularia seu filho nesta escola? Na maioria das vezes, responder com sinceridade a esta questão significa verificar que a fibrose realmente é impossível no jornalismo. Podemos aplicar o mesmo raciocínio a casos como o de Ibsen Pinheiro, em Brasília, ou da Casa Pia, em Portugal, entre outros. Somos cruéis em nossos julgamentos, pois esquecemos que eles são mediados. Se não forem pela imprensa, podem ser pelos nossos próprios preconceitos, pelo inconsciente ou pela linguagem. Em muitos casos, são por todos esses fatores juntos. Assim, nosso veredicto acaba se resumindo à velha luta entre o bem e o mal, embora os indivíduos sejam muito mais complexos do que isso. Portanto, os repórteres devem se eximir do julgamento. Sua função não é judiciária, e ter consciência disso é meio caminho para uma conduta que se possa minimamente chamar de ética. Aliás, uma das definições mais criativas de ética jornalística foi esculpida no livro A regra do jogo pelo colega Cláudio Abramo: “Sou jornalista, mas gosto mesmo é de marcenaria. Gosto de fazer móveis, cadeiras, e minha ética como marceneiro é igual à minha ética como jornalista – não tenho duas. Não existe uma ética específica do jornalista: sua ética é a mesma do cidadão.” A ponderação de Abramo significa que não é possível estabelecer critérios para um grupo se eles entrarem em conflito com as idéias e as representações da coletividade. Na teoria, a palavra grega ethos significa aquilo que é predominante nas atitudes e sentimentos dos indivíduos de um determinado meio, mas também é o espírito que move o coletivo. Ou seja, há sempre uma ligação vital entre o indivíduo e a comunidade. O jornalismo participa da construção social da realidade, não é apenas o seu espelho. Entre a infinidade de fatos apurados pelos jornalistas, só alguns serão publicados ou veiculados, levando em consideração critérios como a característica do veículo, suas rotinas de produção e a própria presunção de quem é o seu público. Portanto, não retratamos a realidade objetivamente, como alguns acreditam. No jornalismo, a objetividade não surgiu para negar a subjetividade, mas sim para reconhecer a sua inevitabilidade. Seu verdadeiro significado está ligado à idéia de que os fatos são construídos de forma tão complexa e subjetiva que não se pode cultuá-los como expressão absoluta da realidade. Pelo contrário, é preciso desconfiar desses fatos e propor um método que assegure algum rigor ao reportá-los. Com esse espírito foram criadas as técnicas do lead e da pirâmide invertida na virada do século dezenove para o vinte. Elas substituíram o jornalismo opinativo pelo factual, priorizando a descrição objetiva dos fatos. Mas, conforme deixou claro o jornalista americano Walter Lippmann, que sistematizou essas técnicas em 1920, no livro Public Opinion, “o método é que deveria ser objetivo, não o repórter.” Não acredito na idéia conspiratória de manipulação deliberada das notícias em favor desta ou daquela visão ideológica de mundo. Mais do que anacronismo, seria desconhecer o funcionamento de uma redação e menosprezar o leitor. A produção de notícias é planejada como uma rotina industrial, com procedimentos próprios, limites organizacionais e, principalmente, consumidores exigentes, capazes de reconhecer intenções manipuladoras nas reportagens. As normas jornalísticas têm muito mais importância do que preferências pessoais na seleção e filtragem de notícias. Por outro lado, se como venho argumentando ao longo deste texto, a objetividade surge porque há uma percepção de que os fatos são subjetivos, então também podemos concluir que eles são mediados por indivíduos com interesses, carências, preconceitos e, inclusive, ideologias. Nesse sentido, é inevitável a existência de batalhas ideológicas nas redações, mesmo que amenizadas por um conjunto de procedimentos profissionais. O bom jornalismo se caracteriza pela eficiente administração deste paradoxo
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
SEMANA DE COMUNICAÇÃO DO CEUT
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
2ª EDIÇÃO DA SEMANA DE COMUNICAÇÃO DO CEUT
A 2ª Semana de Comunicação do CEUT já está confiramada e grandes nomes nacionais e INTERNACIONAIS vão estar em Teresina para discutir a profissão ( publicidade e jornalismo ) dentro do mercado e diante de novas tecnologias ( como está - BLOG!!!)
A blogueira Tati Bernarde é a única que ainda não disse nem NÃO e nem SIM!! Já conseguiu encontrar ( acho ) um Leopoldo aqui em Teresina ( ahahahahaha ), já recebeu a confirmação que vamos ensiná-la a fazer omelete e outras delícias mais regiuonais... e até agora, ESTAMOS na expectativa.
MAS.... TUDO BEM!!!
A Semana de Comunicação tem dois profissionais do PROFISSÃO REPÓRTER (globo); temos dois garotos que estão no mercado ganhando dinheiro - o detalhe é que trabalham "juntos" mas não se conhecem ( a semana de comunicação vai explicar isso! ); e para completar: ANDRÉ PESSOAS - o fotojornalista sensação, que está com seus trabalhos "viajando" pela Europa além de trabalhos veiculados em revistas como National Geographic, da Polônia; e VEJA "nossa de cada dia"
EH!!!!! E não pára por aí: temos mais de 10 oficinas e GDs, que vão auxiliar nosso estudante a entender a realidade do mercado.
As inscrições já começaram para os alunos do CEUT ( R$ 10,00) e na próxima semana para os alunos de outras IES ( R$ 15,00 + 01 kilo de alimento). Prodissionais podem e devem participar ( R$ 20,00).
Os interessados devem procurar o CEUT, a Agência Júnior de Publicidade - INOVE.
A gente ESTUDA E APRENDE LÁ!!!!!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
MEU NOVO ESPAÇO
Esse é o meu novo espaço para nossos encontros, nossas conversas ( afiadas ou não... críticas ou não.... bestas ou não.... sérias ou não.... enfim). É aqui que vou colocar o que penso, o que acredito, o que faço ou deixo de fazer!!!!!
O antigo blog estava me irritando muito e uma coisa que não gosto são pessoas ou coisas que me fazem perder segundos preciosos do meu dia. Por isso, criei esse espaço para melhorar minha relação virtual com o mundo virtual e quem faz parte dela.
Agora, acessem e participem ou deixam alguma dica que passou por aqui.... esse BLOGO é quase-democrático e eu explico o "quase": em alguns momentos, recebo textos, palavras e frases que não acrescentam em nada essa página por isso, o filtro para prezar pela qualidade do que é colocado no meu blog.
Mas, não são as críticas que vou excluir... ( na verdade, algumas críticas até nos fazem melhorar!!!), são textos que, realmente, "não infloi nem contriboi" para mim e para meus colegas .
Agora! é entrar - ler - opinar - escrever... e repeti tudo isso todo dia....
Um abraço