quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Anos 50, Frank Sinatra e In The Wee Small Hours







A Semana de Comunicação passou....deixou saudades e muito cansaço!! Mas deixou a certeza de que TUDO VALEU A PENA....!

E agora, estou num preguiça danada de escrever... por isso, resolvi colocar um texto muito bom de uma aluna, que a cada dia se destaca mais na arte de ESCREVER.

Dêem uma olhada... opinem!!!

Enquanto isso... vou ser um pouco baiana...


Confesso: sempre tive uma trava com os anos 50. Mesmo sendo uma época fantástica (período de transição entre as duas Grandes Guerras; crescimento tecnológico; advento da televisão; mudanças comportamentais; descobertas científicas), meus pré-conceitos estavam pendurados em cima da estante. Por que? Bom, isso eu também gostaria de descobrir para sustentar meu posicionamento, afinal de contas, argumentos sem justificativa são meros farelos.

O certo é que hoje, domingão de construtivos programas televisivos (dentro e fora do canal aberto, diga-se de passagem), resolvi abrir um dos livros que ganhei de aniversário e, sem mais nem menos, dou de cara com In The Wee Small Hours, álbum lançado por Frank Sinatra em 1955. Do Sinatra eu conhecia pouca coisa, entre interpretações cênicas e musicais. Ah, e que era louvadamente apelidado de The Voice (A Voz) e Blue Eyes (Olhos Azuis).

Fora isso, nada mais.Por estes dias, um amigo me apresentou "I Get Along Without You Very Well", que achei de uma melodia e feeling incríveis! Calhou de ela estar em In The Wee Small Hours, e não deu outra: me perdi. Não se trata apenas de um álbum conceitual, que alavancou a onda de LPs com mais faixas. É sentimento enraizado no coração.Sabe aquele turbilhão de sensações e pensamentos que passam pela sua cabeça sempre que um relacionamento termina? Certamente, você os encontrará nesta pérola do Sinatrão. Tudo devidamente organizado, experimentado e sentido. Segundo consta, todas as composições foram escolhidas como marca da separação entre Frank Sinatra e Ava Gardner (uma das mulheres mais lindas que o mundo já conheceu).No mais, a versão para "What is This Thing Called Love", de Cole Porter, é simplesmente FENOMENAL! A voz de Sinatra rompe, engole e traga, de uma só vez, com angústia. Palavras são irracionais para descrever, acredite.

Destaque também para a capa do álbum, que resume o tema central das canções.


Muito (MUITO) bom! Bem-vinda, década de 1950! :)--


Mara Vanessa

Um comentário:

  1. que texto lindo!!!!!! sensitivo... emocional... adorei...!!! lindo!!! parabens mara!!!

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