segunda-feira, 28 de setembro de 2009

No jornalismo não há fibrose (artigo publicado no JB de 30/8)

Esse texto foi uma aluna ( mara vanessa - 4º bloco de jornalismo - CEUT), que me enviou e achei ótimo porque é sinal que estou despertando mais interesse nos meus alunos sobre JORNALISMO. ISSO É MUITO BOM!!

Dêem uma olhada nesse texto com muito carinho.... se vc. for jornalista ( estudante - amante - profissional - simpatizante...) tentem entender que o nosso trabalho não tem nada a ver com a falsa acusação de que somos fofoqueiros e que por isso, "escrevemos fofocas". Se isso no afeta e nos incomoda, então, pensem que o mesmo sentimento também faz parte do cidadão que vê o nome e a imagem arrasados na imprensa.

Cuidado! Jornalista!!! Não estamos fora do mundo dos erros e por isso também somos culpados... mas, podemos sempre aprender com erros e com isso: ERRAR MENOS EM RELAÇÃO A TODOS.

No jornalismo não há fibrose. O tecido atingido pela calúnia não se regenera. As feridas abertas pela difamação não cicatrizam. A retratação raramente tem o mesmo espaço das acusações. E quando tem, a credibilidade do injustiçado dificilmente é restituída, pois o erro fica marcado no imaginário popular. Quem tem a imagem pública manchada pela mídia não consegue recuperá-la completamente. Vamos lembrar o caso da Escola Base para exemplificar este raciocínio. O dono da instituição de ensino foi acusado de pedofilia, teve seu nome publicado nos jornais, mas acabou inocentado. Entretanto, vale perguntar: mesmo sabendo que o dono é inocente, quem matricularia seu filho nesta escola? Na maioria das vezes, responder com sinceridade a esta questão significa verificar que a fibrose realmente é impossível no jornalismo. Podemos aplicar o mesmo raciocínio a casos como o de Ibsen Pinheiro, em Brasília, ou da Casa Pia, em Portugal, entre outros. Somos cruéis em nossos julgamentos, pois esquecemos que eles são mediados. Se não forem pela imprensa, podem ser pelos nossos próprios preconceitos, pelo inconsciente ou pela linguagem. Em muitos casos, são por todos esses fatores juntos. Assim, nosso veredicto acaba se resumindo à velha luta entre o bem e o mal, embora os indivíduos sejam muito mais complexos do que isso. Portanto, os repórteres devem se eximir do julgamento. Sua função não é judiciária, e ter consciência disso é meio caminho para uma conduta que se possa minimamente chamar de ética. Aliás, uma das definições mais criativas de ética jornalística foi esculpida no livro A regra do jogo pelo colega Cláudio Abramo: “Sou jornalista, mas gosto mesmo é de marcenaria. Gosto de fazer móveis, cadeiras, e minha ética como marceneiro é igual à minha ética como jornalista – não tenho duas. Não existe uma ética específica do jornalista: sua ética é a mesma do cidadão.” A ponderação de Abramo significa que não é possível estabelecer critérios para um grupo se eles entrarem em conflito com as idéias e as representações da coletividade. Na teoria, a palavra grega ethos significa aquilo que é predominante nas atitudes e sentimentos dos indivíduos de um determinado meio, mas também é o espírito que move o coletivo. Ou seja, há sempre uma ligação vital entre o indivíduo e a comunidade. O jornalismo participa da construção social da realidade, não é apenas o seu espelho. Entre a infinidade de fatos apurados pelos jornalistas, só alguns serão publicados ou veiculados, levando em consideração critérios como a característica do veículo, suas rotinas de produção e a própria presunção de quem é o seu público. Portanto, não retratamos a realidade objetivamente, como alguns acreditam. No jornalismo, a objetividade não surgiu para negar a subjetividade, mas sim para reconhecer a sua inevitabilidade. Seu verdadeiro significado está ligado à idéia de que os fatos são construídos de forma tão complexa e subjetiva que não se pode cultuá-los como expressão absoluta da realidade. Pelo contrário, é preciso desconfiar desses fatos e propor um método que assegure algum rigor ao reportá-los. Com esse espírito foram criadas as técnicas do lead e da pirâmide invertida na virada do século dezenove para o vinte. Elas substituíram o jornalismo opinativo pelo factual, priorizando a descrição objetiva dos fatos. Mas, conforme deixou claro o jornalista americano Walter Lippmann, que sistematizou essas técnicas em 1920, no livro Public Opinion, “o método é que deveria ser objetivo, não o repórter.” Não acredito na idéia conspiratória de manipulação deliberada das notícias em favor desta ou daquela visão ideológica de mundo. Mais do que anacronismo, seria desconhecer o funcionamento de uma redação e menosprezar o leitor. A produção de notícias é planejada como uma rotina industrial, com procedimentos próprios, limites organizacionais e, principalmente, consumidores exigentes, capazes de reconhecer intenções manipuladoras nas reportagens. As normas jornalísticas têm muito mais importância do que preferências pessoais na seleção e filtragem de notícias. Por outro lado, se como venho argumentando ao longo deste texto, a objetividade surge porque há uma percepção de que os fatos são subjetivos, então também podemos concluir que eles são mediados por indivíduos com interesses, carências, preconceitos e, inclusive, ideologias. Nesse sentido, é inevitável a existência de batalhas ideológicas nas redações, mesmo que amenizadas por um conjunto de procedimentos profissionais. O bom jornalismo se caracteriza pela eficiente administração deste paradoxo

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SEMANA DE COMUNICAÇÃO DO CEUT


TUDO CONFIRMADO!!! A semana de comunicação do CEUT já está com tudo!!! Palestrantes confirmados!!!! Oficineiros Confirmados!!!! GDs CONFIRMADOS!!!! e ESTUDANTES confirmando...
Quanto a Tati Benardi....ela não vem!!! TUDO BEM!!! SEM CHORO!!! Eu até fiquei mais despreocupada porque minha receita de omelete não era tão boa...
Mas, não perdemos tempo!!! Já estamos com outro palestrante que não deixa nada a desejar - Pedro Porto (Diretor de Interatividade da Santa Clara Nitro (SP), Professor de Novas Mídias da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), voluntário da ONG Rio de Histórias + Viva e Deixe Viver)
SIGAM OS EXEMPLOS DOS BONS.... VENHAM PARA A SEMANA .... AFINAL.... SUPER-HERÓI MOSTRA SUA CARA NA SEMANA DE COMUNICAÇÃO.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

2ª EDIÇÃO DA SEMANA DE COMUNICAÇÃO DO CEUT

ESSA NINGUÉM PODE PERDER PORQUE SERIA UM CRIME CONTRA O CONHECIMENTO, CONTRA A DESCOBERTA!

A 2ª Semana de Comunicação do CEUT já está confiramada e grandes nomes nacionais e INTERNACIONAIS vão estar em Teresina para discutir a profissão ( publicidade e jornalismo ) dentro do mercado e diante de novas tecnologias ( como está - BLOG!!!)

A blogueira Tati Bernarde é a única que ainda não disse nem NÃO e nem SIM!! Já conseguiu encontrar ( acho ) um Leopoldo aqui em Teresina ( ahahahahaha ), já recebeu a confirmação que vamos ensiná-la a fazer omelete e outras delícias mais regiuonais... e até agora, ESTAMOS na expectativa.

MAS.... TUDO BEM!!!

A Semana de Comunicação tem dois profissionais do PROFISSÃO REPÓRTER (globo); temos dois garotos que estão no mercado ganhando dinheiro - o detalhe é que trabalham "juntos" mas não se conhecem ( a semana de comunicação vai explicar isso! ); e para completar: ANDRÉ PESSOAS - o fotojornalista sensação, que está com seus trabalhos "viajando" pela Europa além de trabalhos veiculados em revistas como National Geographic, da Polônia; e VEJA "nossa de cada dia"

EH!!!!! E não pára por aí: temos mais de 10 oficinas e GDs, que vão auxiliar nosso estudante a entender a realidade do mercado.

As inscrições já começaram para os alunos do CEUT ( R$ 10,00) e na próxima semana para os alunos de outras IES ( R$ 15,00 + 01 kilo de alimento). Prodissionais podem e devem participar ( R$ 20,00).

Os interessados devem procurar o CEUT, a Agência Júnior de Publicidade - INOVE.

A gente ESTUDA E APRENDE LÁ!!!!!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

MEU NOVO ESPAÇO

Olá, pessoal

Esse é o meu novo espaço para nossos encontros, nossas conversas ( afiadas ou não... críticas ou não.... bestas ou não.... sérias ou não.... enfim). É aqui que vou colocar o que penso, o que acredito, o que faço ou deixo de fazer!!!!!

O antigo blog estava me irritando muito e uma coisa que não gosto são pessoas ou coisas que me fazem perder segundos preciosos do meu dia. Por isso, criei esse espaço para melhorar minha relação virtual com o mundo virtual e quem faz parte dela.

Agora, acessem e participem ou deixam alguma dica que passou por aqui.... esse BLOGO é quase-democrático e eu explico o "quase": em alguns momentos, recebo textos, palavras e frases que não acrescentam em nada essa página por isso, o filtro para prezar pela qualidade do que é colocado no meu blog.

Mas, não são as críticas que vou excluir... ( na verdade, algumas críticas até nos fazem melhorar!!!), são textos que, realmente, "não infloi nem contriboi" para mim e para meus colegas .

Agora! é entrar - ler - opinar - escrever... e repeti tudo isso todo dia....

Um abraço